O sangue que desnecessariamente mancha a história humana
jamais deveria ser derramado novamente e as pessoas que detêm as formas de
poder atuais deveriam honrar o nosso passado e se valer de todas as ferramentas
possíveis para que nossos erros não se repetissem.
As ditaduras, o ultranacionalismo, o fascismo, o nazismo e
qualquer outra forma de pensamento que requisita a aniquilação de uma parte da
expressão ou da vida humana são repugnantes e infelizmente mancham a história e
assombram o futuro.
A partir do momento que se entende a finitude humana e a
beleza do mundo, percebe-se que o maior bem que o homem possui é a sua vida, a
vida com todos os significados que ela abrange: a liberdade, em todas as suas
formas, e o direito à felicidade.
As liberdades de pensamento, de opção sexual, de opção
política, de manifestação pública de qualquer natureza e a de qualquer outra
expressão da alma humana devem ser os objetivos de qualquer sociedade que
anseia pela evolução humana.
A liberdade jamais deverá ser cerceada em alguma forma de
apresentação, de maneira que a liberdade individual ou de determinado grupo não
pode ser considerada uma prática que se norteia pela felicidade a partir do
momento que se imponha sobre outra compreensão de liberdade.
Por outro lado, a imensidão do significado de “felicidade”
demonstra o amplo trabalho que deve ser feito para que uma simples palavra
consiga ser entendida sem definições precisas. Ainda assim, ela deve orientar
toda ação humana cotidianamente para que consigamos prosperar enquanto uma real
sociedade.
Acredito que somente quando compreendermos a importância da
vida, poderemos lutar por esses ideais.